quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Língua Portuguesa

Aula online 2

Coesão e Coerência

1) A história transcrita a seguir contrasta dois mundos, dois estados de coisas: o dia-a-dia cansativo do carregador e a situação imaginária em que ele se torna presidente da República.
Dois carregadores estão conversando e um diz: "Se eu fosse Presidente da República, eu só acordava lá pelo meio-dia, depois ia almoçar lá pelas três, quatro horas. Só então é que eu ia fazer o primeiro carreto."
O carregador não consegue passar para o mundo imaginário, e acaba misturando-o de maneira surpreendente com o mundo real.
Qual é a construção gramatical usada nessa história para dar acesso ao mundo das fantasias do carregador?

Resposta: A construção gramatical nessa história é o uso das palavras “Se eu fosse”, pois indica uma condição. Como ele não é o presidente, utiliza – se a expressão para dar o ar de imaginação.
2) O comentário seguinte faz parte de uma reportagem sobre o decreto assinado pelo presidente José Sarney, tornando eliminatórios os exames de língua portuguesa e redação.
"Os estudantes que pretendem ingressar na UNICAMP, no próximo vestibular, concordam com o decreto do governo. Estão reclamando, apenas, que a Universidade de Campinas está exigindo a leitura de um livro que entrará no exame inexistente no Brasil: A Confissão de Lúcio, Mário de Sá Carneiro." (Isto é Senhor, n 991, 14/9/88).
Conforme redigido, o texto contém uma passagem ambígua (que pode ter mais de uma interpretação).
a)
Identifique essa passagem, transcreva-a e explique por que ela é ambígua. Resposta: “...está exigindo a leitura de um livro que entrará no exame inexistente no Brasil”.
Resposta: Ela é ambígua pois, podemos ter duas interpretações: 1ª Que o livro é inexistente no Brasil e 2ª que o exame é inexistente no Brasil.
b) Em seguida, reescreva-a de forma a tomar clara a interpretação pretendida pela revista.
Resposta: “...está exigindo a leitura de um livro, inexistente no Brasil, que entrará no exame”.

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